Campanha Alagoanos que nos orgulham

Martha
A alagoana Marta Vieira da Silva nasceu no pequeno município de Dois Riachos, no dia 19 de fevereiro de 1986. Eleita cinco vezes a melhor jogadora de futebol do mundo, é recordista entre homens e mulheres nesta indicação por tantas edições seguidas.

Antes de acontecer no futebol mundial ela teve de vencer muitos desafios. Na infância pobre, dividia bola emprestada com a molecada de rua, e enfrentou muitos preconceitos até chegar ao juvenil do CSA e de lá seguir carreira profissional no time carioca Vasco da Gama, nos anos 2000. Vendida para o Santa Cruz em 2002, foi parar no time sueco Umea IK, clube que a consagrou na europa, até tornar-se a melhor jogadora do mundo.

Marta futebol - outro rosto
 

Vestindo a camisa da seleção brasileira, foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 e 2007, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008, e recebeu o prêmio Bola de Ouro como artilheira da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007, realizada na China, com sete gols marcados. Nesse mesmo mundial foi escolhida a melhor jogadora da competição.

Seu nome entrou para a calçada da fama do Maracanã, sendo a primeira e, até agora, a única mulher a deixar a marca dos pés naquele local. Em 2009, foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. E chegou a ser comparada a Pelé, sendo chamada de : o “Pelé de Saias”. Sua trajetória como atacante no futebol feminino inclui passagens pelos times: Los Angeles Sol (EUA), FC Gold Pride e os europeus, Tyresö FF e FC Rosengärd.

Yohansson Nascimento
Uma das promessas do esporte paraolímpico, esse velocista alagoano é recordista mundial, considerado um dos mais rápidos nos 200 metros rasos T45, categoria para pessoas com amputações. Em 2015 ele completa 28 anos. Costuma declarar em suas entrevistas que já nasceu para ser um paratleta, mas esse encontro com a vocação que o tornou medalhista nos Jogos Paraolímpicos de Londres e Pequim, surgiu na adolescência, quase ao acaso. Ele viajava de ônibus a caminho do bairro do Trapiche, quando conheceu uma treinadora paraolímpica que o convidou para praticar o esporte.

16 Yohansson
 

No início da carreira, nem tinha dinheiro para comprar o material esportivo. Corria com um número menor que o seu pé e precisou fazer uma rifa para comprar a primeira sapatilha. Também não foi medalhista no primeiro campeonato, disputado na Holanda, em 2006. Mesmo assim continuou treinando, pois desistir é palavra fora de seu vocabulário. Em 2013, deixou a família em Maceió para morar em São Paulo, onde encontrou apoio e melhores condições de treinamento.

Yohansson nasceu sem as duas mãos, mas a deficiência nunca foi limitante para sua vida. Quando criança, brincou das mesmas coisas que os outros meninos. Rodava peão, jogava bola de gude, futebol, lutou taekwondo, andou de bicicleta e skate. Seu lema sempre foi: “Se você sonhar e correr atrás de seus sonhos, você pode todas as coisas”.

Suas conquistas: 4 medalhas paraolímpicas: ouro nos 200m e prata nos 400m T46, em Londres (2012), prata nos 200m e bronze nos 100m T46, em Pequim, China (2008). Agora sonha com o ouro nas Olímpiadas do Rio de Janeiro, em 2016.