Quebra cuca da multiplicação: aprendendo matemática de forma lúdica

As atividades matemáticas podem ser desenvolvidas de diversas maneiras na sala de aula, e uma das alternativas é através dos jogos. As brincadeiras e os jogos possibilitam que a criança tenha uma aprendizagem mais prazerosa acionando e desenvolvendo os processos psicológicos.

O trabalho com a linguagem matemática voltada para os jogos deve proporcionar à criança, um momento de ludicidade, criatividade, construção do raciocínio lógico, trabalhando com a expressão oral e corporal, assim como o seu desenvolvimento social e individual. Para isso, é necessário que os trabalhos realizados sejam desafiadores às crianças, proporcionando-lhes momento de ampliação e sistematização dos conhecimentos.

Os jogos, as brincadeiras, as atividades espontâneas, a criatividade, a interação, o desenvolvimento da autonomia e os próprios erros, segundo teóricos como Wallon, Piaget e Vygostsky (CRAIDY e KAERCHER, 2001) merecem destaque ao longo desse trabalho com as crianças, pois a partir daí elas conseguem interiorizar e representar o mundo real, desenvolvendo o pensamento, a linguagem, a abstração, a percepção e a memória.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p.35), é através dos jogos que as crianças vivenciam situações, aprendem a lidar com os mais variados símbolos e jogos simbólicos, tornando-se assim, criadoras de linguagens e habilitadas à submissão de regras.

E com base nesse argumento, trabalhamos com nossos alunos dos 4ºs anos, a construção do raciocínio rápido da tabuada de multiplicação através do jogo das cartas, no qual a brincadeira significativa tornou-se algo importante em nosso currículo, pois ao jogar, a criança aprende e investiga, mesmo que seja da sua forma singular, o mundo que a cerca. Portanto, toda e qualquer atividade lúdica necessita ser respeitada e deve ser realizada com excelência no ser em formação.

Veja algumas fotos desses momentos:

Texto produzido por Sheyla Gomes (professora de Matemática do 4ºs ano).