Palestra sobre Projeto Amazônia

Na última segunda (18), os alunos dos 3ºs anos receberam a visita da Dra. Jaqueline Leão, psicóloga e voluntária na ONG Doutores das Águas, que anualmente visita às cidades ribeirinhas da Amazônia, dando apoio médico odontológico e educacional a famílias que vivem nestas regiões. As crianças aproveitaram o momento para complementar o que foi aprendido durante o Projeto Amazônia, enriquecendo ainda mais seus conhecimentos.

Para ler mais sobre o Projeto Amazônia, consulte o Guia Pedagógico dos 3ºs anos.

Encerramento do Projeto de Leitura

Durante o projeto de leitura Contos de Fadas, os alunos dos Maternais II ouviram algumas histórias com fantoches, escutaram histórias em CD, produziram ilustrações individuais e coletivas.

Um do objetivos do projeto, é fazer com que as crianças se habituem com a escuta de histórias contadas e lidas, desenvolvendo atenção e tempo de concentração necessária além de compreender as histórias lidas pela professora, respondendo oralmente às perguntas feitas, despertando, assim, o gosto pela leitura.

O projeto promove o desenvolvimento do letramento, desenvolve o apreço pela literatura infantil e estimula as crianças a recontar histórias através de falas dos personagens, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem oral. Como culminância do projeto, os alunos dramatizaram as peças ‘A Bela adormecida’ e ‘A Branca de neve’.

Confira o vídeo no link: https://www.youtube.com/watch?v=Lglaztcz7RQ

Veja mais fotos:

Como melhorar a alimentação do meu filho?

A chamada fase pré-escolar é considerada crítica para crianças na faixa etária entre 4 a 6 anos, pois é o período em que ela apresenta comportamento alimentar imprevisível e variável. Se os pais não considerarem isso como transitório e agirem, incentivando a experimentação de novos alimentos, estabelecendo horários para as refeições e com outras atitudes, poderão apresentar distúrbios quando adultos. Confira a seguir quais cuidados você deve ter com relação à alimentação do seu filho e como incentivá-lo a comer bem.

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– Intervalo entre as refeições: é importante um intervalo de duas a três horas entre as refeições. Uma criança que não tem intervalos razoáveis entre as refeições, se adapta a inconstância de horário, não se alimentando bem no almoço nem no jantar. Quando uma criança recusa uma refeição, não se deve oferecer outro alimento no lugar, nem forçá-lo a aceitar. neste caso, o melhor é aguardar mais uma hora e oferecer novamente a refeição. Não compense a criança que come, nem ameace a criança que não come.

– Controlar a oferta de líquidos: durante as refeições, as bebidas precisam ser controladas, pois a criança troca facilmente a refeição por sucos ou refrigerantes.

– Observe as quantidades: coloque pouca comida no prato. O volume da refeição de uma criança de 1 a 6 anos deve ser adequado a sua pequena capacidade gástrica. O correto é colocar um pouco de cada preparação no prato. Se ao final da refeição houver um pedido de mais comida, é conveniente servir uma porção menor do que a primeira.

– A aparência ajuda: uma forma válida de estimular a ingestão de alimentos, é elaborar pratos diferentes com alimentos ainda não aceitos pela criança. Por exemplo, com batata é possível fazer bolinhos, tortas, ou batatas recheadas.

– O ambiente ajuda na refeição: as crianças precisam de tempo e de tranquilidade para fazer uma boa refeição. Apressá-las nunca traz bons resultados. Seja paciente e encoraje-o a comer tudo.

– O exemplo ainda é o maior aliado: os pais precisam dar exemplo de alimentação saudável. As crianças copiam os modelos alimentares dos pais e de pessoas que admiram. Se a família tem bons hábitos, a criança os incorporará com o passar do tempo.

Nutricionista Vanessa Freitas (CRN 3263)

*Fonte: Internet

Normas de utilização do Espaço Multimídia

1. USO DO ESPAÇO MULTIMÍDIA

• A sala pode ser usada por funcionários, de segunda à sexta, das 12h20 às 13h20;
• Não é permitido utilizar o login e a senha dos alunos. Portanto, todos os colaboradores deverão logar com sua senha. Caso ainda não possua, favor procurar o Henrique na sala do RH/REDES;
• Ao terminar de usar o computador, deixar a cadeira arrumada, fazer logoff e desligar somente o monitor.

2. ORIENTAÇÕES PARA AS AULAS

• Evite fazer da nossa sala corredor, por mais rápida e cuidadosa que você seja, tira a atenção das crianças. Lembramos que esse também é um espaço de aula;
• Auxiliares das turmas do Infantil (Jardim I e Jardim II) devem trazer sua turma para o espaço multimídia e deve permanecer durante a aula, dando apoio na quando necessário, bem como levar a turma quando acabar a aula. As auxiliares do 1º Ano devem trazer a turma e buscar quando acabar a aula;
• A assistente pedagógica deve acompanhar a criança durante o trajeto até a sala e lá permanecer, dando-lhe a assistência necessária. Caso não seja possível a assistente vir junto com a criança, a auxiliar ou outra pessoa disponível terá que ser designado para dar esse apoio, caso não tenha ninguém disponível a criança deverá aguardar a assistente com a professora de sua turma;
• Lembramos que durante as aulas não é permitido fazer uso de celulares e computador.

3. ORIENTAÇÕES SOBRE AS REUNIÕES DE PAIS, FORMAÇÕES E EVENTOS

• A montagem e manuseio de equipamento tais como: Computador, projetor, microscópio, DVD, som e Kits multimídia, devem ser solicitados às orientadoras;

• Quando for necessário usar algum equipamento a orientadora realizará a montagem do mesmo, providenciando seu trajeto, bem como devolvê-los de volta ao seu local de origem;

• A orientadora deve permanecer para manusear caso seja necessário ou combinar previamente com a professora da sala;

• A orientadora deve verificar com a professora que ira utilizar o Kit Multimídia, que material será disponibilizado, para uso. Ela deverá copiar a apresentação para o desktop e fazer os ajustes caso seja necessário.
OBSERVAÇÃO:

• Queremos lembrar que solicitação de pedidos, tais como: banners, placas, etiquetas de identificação, atividades, etc, é com o CPP;

Equipe de Projetos Multimídia

Dia Nacional da Matemática

Texto:  Emanuelle Alinny Pontes, professora de matemática

No dia 06 de maio comemora-se o Dia Nacional da Matemática. A data foi escolhida para homenagear o matemático, escritor e educador brasileiro Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan.

Em nossa escola, a Matemática sempre foi apresentada de forma lúdica, atrativa e divertida. Desde o maternal as crianças envolvem-se no universo dos números e das formas geométricas, percebendo, desde pequenas, que “a Matemática está em todo lugar!” Escala de cuisenaire, material dourado, ábaco, dados, baralhos, tangram, torre de Hanoi são alguns dos instrumentos utilizados pelas professoras e que facilitam a compreensão dessa disciplina instigante e ao mesmo tempo prazerosa.

No Ensino Fundamental, desde 2013, a disciplina de Matemática tem uma professora exclusiva, com formação inicial em Pedagogia, mas em formação continuada na área de Matemática.

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Professoras de Matemática do Ensino Fundamental

Durante as aulas, as situações que levam a turma a discutir soluções e repensar estratégias para resolver algum tipo de problema favorecem para que todos avancem. Nosso objetivo é trabalhar sempre no desenvolvimento proximal da criança, buscando a conquista da autonomia. Há alguns anos, acreditava-se que realizar as quatro operações matemáticas era suficiente e que isso significava saber matemática. Hoje sabemos que o estudo dessa disciplina é bem mais amplo, exige compreensão e reflexão, habilidades e competências presentes na concepção de aprendizagem de todas as áreas do conhecimento.

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Ao construir estratégias pessoais de cálculo e ao decidir, em várias situações, pela mais eficaz, as crianças adquirem hábitos de reflexão sobre os cálculos e dispõem de meios permanentes de aproximação e controle sobre o que obtém, usando técnicas como o algoritmo (conta armada). Ao estimar resultados, ela consegue fazer a autocorreção: se a resposta fica muito distante da estimativa, algo está errado.

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Outro eixo temático trabalhado é espaço e forma, onde trabalhamos a classificação e a seriação de diversas figuras, através da observação e construção de figuras geométricas, da planificação de sólidos geométricos, durante o trabalho com espelhos, por exemplo.

Veja algumas sugestões de sites para se divertir e pensar:
http://rachacuca.com.br/jogos/tags/matematica/
http://www.somatematica.com.br/matkids/game.php

Homenageados de Maio

Maria Amélia Vieira

Ela nasceu na cidade de Maceió, no ano de 1955. Cresceu numa fazenda no bairro do Farol, vivendo em contato permanente com a natureza. Na vida adulta tornou-se artista plástica e professora universitária e fundou junto como marido e também artista visual, Dalton Costa, a galeria Karandash. Este espaço, localizado no centro de Maceió, abriga uma das mais importantes coleções contemporâneas de arte popular em Alagoas.

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Inquieta, mantém o olhar sempre atento por descobrir e valorizar novos talentos. É responsável por dar visibilidade às produções de dezenas de artesãos nordestinos, organizando mostras e exposições coletivas que destacam os saberes e as tradições culturais populares. Na companhia do marido, navega pelo rio São Francisco a bordo de um barco museu apresentando aos ribeirinhos as diversas expressões artísticas alagoanas.
Suas criações buscam um diálogo contínuo entre a arte erudita e a produção artesanal. Suas obras compõem os acervos de importantes galerias e museus no Brasil e em Roma, na Itália. As pinturas, esculturas e objetos por ela criados, unem elementos como a cerâmica, o aço, as matérias plásticas, os bordados e as costuras, permitindo que o popular se faça presente no conjunto de sua obra. E é essa junção de elementos o que mais encanta os admiradores de seu trabalho.

 

Delson Uchoa

Ele nasceu na cidade de Maceió, no ano de 1955. Cresceu e estudou na capital alagoana, até se formar em Medicina, em 1981. Ainda jovem iniciou os estudos da pintura e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou da mostra: Como vai você? Geração 80, organizada pela Escola de Artes Visuais do Parque Laje. Desde então passou a fazer parte dos artistas da Galeria Saramenha, responsável por dar visibilidade aos jovens talentos emergentes dos anos oitenta. De volta à Maceió, em 1996, realizou sua maior exposição individual em dois grandes armazéns de Açúcar em Jaraguá. Seu trabalho extrai a luminosidade do Nordeste e descreve movimentos da cultura popular. O conjunto de sua obra traz à tona questões como o arquétipo e o pessoal, o universal e o regional, o popular e o kistch.

8 Delson Uchoa
Artista do mundo, conquistou espaço em galerias importantes como a Thomas Cohn e integrou o acervo contemporâneo dos Museus de Arte Moderna de Recife e Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro. Seu trabalho pode ser visto por milhares de turistas que chegam ou partem de Alagoas pelo Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.

Torneio Alagoano de Natação

A equipe de Natação da Escola Espaço Educar da professora Anne Karine, participou da primeira etapa do torneio alagoano de Natação 2015, realizado no último sábado (25), na Nadart/ Fenix. As crianças competiram com outras escolas e academias de natação e se saíram muito bem.

Confira o resultado dos nossos alunos:

Maria Luiza Travassos:

1º lugar 25 metros livre feminino- Pré- mirim

1º lugar 25 metros peito feminino- Pré-mirim

Luiza Oliveira Bersch

2º lugar 25 metros livre feminino- Pré- mirim

Ana Carolina Barbosa Gusmão

3º lugar 25 metros feminino- Pré- mirim

2º lugar 25 metros peito feminino Pré- mirim

Lucas Gomes Camêlo

3º lugar 25 metros livre masculino- Pré- mirim

1º lugar 25 metros peito masculino-Pré- mirim

Davi Costa Abreu

4º lugar 25 metros livre masculino- Pré- mirim

Felipe Souza Rebelo

5º lugar 25 metros livre masculino- Pré- mirim

Sofia Leite Lessa

1º lugar 50 metros peito feminino- Mirim

4º lugar 50 metros livre feminino- Mirim

Giullia Lessa Silva

2º lugar 50 metros livre feminino- Mirim

Eduardo Cintra Barbosa

3ºlugar 50 metros peito masculino- Mirim

5ºlugar 50 metros livre masculino- Mirim

Arthur Costa Abreu

4º lugar 50 metros peito masculino- Mirim

7º lugar 50 metros livre masculino -Mirim

Sérvio Tulio Machado

1º lugar 50 metros livre masculino- Mirim

5º lugar 50 metros peito masculino- Mirim

Rafael Evaristo Brandão

3º lugar 50 metros livre masculino – Mirim

O resultado final está disponível no site: www.cbdaweb.org.br

Encerramento Projeto Mais Alegria

Os alunos do Maternal I participaram do encerramento do Projeto Mais Alegria, que tem como objetivo apresentar às crianças as cantigas de roda contemplando as atividades de socialização através da movimentação corporal na construção de repertório.

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Por meio de gestos propostos nas brincadeiras musicais, as crianças movimentaram-se ao som das cantigas de roda propostas utilizando materiais como bola, lenços. Em outro momento, as crianças manipularam instrumentos de percussão experimentando diversos timbres sonoros e interagiram com as canções através do gesto e da movimentação corporal.

As cantigas de roda carregam uma melodia de ritmo limpo e rápido, favorecendo a assimilação imediata.

Confira mais fotos do encerramento:

As 15 “doenças” da liderança

Fonte: http://exame.abril.com.br/

O que o líder de uma equipe pode aprender com o papa Francisco? Para o especialista em gestão norte-americano Gary Hamel, muitas coisas. A partir de um recente discurso do pontífice sobre as mazelas do Vaticano, o autor elaborou uma lista das 15 doenças que podem acometer um executivo.

Segundo o artigo publicado na Harvard Business Review, gestores são tão sensíveis a patologias quanto qualquer ser humano. Mas, quando elas não são tratadas, o trabalho de toda uma equipe pode desmoronar. Veja a seguir as “doenças” listadas pelo papa e como elas comprometem a saúde da liderança.

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Pensar que somos imortais, imunes ou indispensáveis
O líder que não tem auto-crítica e se julga acima daqueles que trabalham para ele sofre da “patologia do poder”. De acordo com Hamel, a pessoa é tomada por um complexo de superioridade e deixa de se importar com os mais fracos.

Trabalho em excesso
Pessoas que mergulham no trabalho sem reservar tempo para descanso acabam se estressando e perdendo a concentração. Para o especialista, a ocupação excessiva mostra desequilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Um tempo de descanso é necessário e permite recarregar as baterias.

“Petrificação”
Líderes que tem um “coração de pedra” tendem a perder serenidade, agilidade e ousadia, defende Hamel. Substituir a sensibilidade humana por pura formalidade também é perigoso quando se lida com um grupo. Como afirmou o papa, um líder precisa de desprendimento e generosidade.

Planejamento sem limite
Quando um gestor planeja tudo até o último detalhe por medo do imprevisível, o processo criativo perde a espontaneidade. Organização é importante, desde que haja espaço para a intuição e o improviso, diz Hamel.

Falta de coordenação
Se um líder perde o senso de comunidade e o objetivo de integrar seu grupo, o sistema todo perde seu equilíbrio. Segundo o especialista, o grupo que não é regido com “camaradagem” e trabalho em equipe vira “uma orquestra que produz ruído”, comprometendo resultados.

“Alzheimer” da liderança
Acontece quando um líder se esquece da gratidão que deve àqueles que sempre o apoiaram ou trouxeram inspiração. Tal reconhecimento não deve perder lugar para “caprichos” e “obsessões”, considera Hamel.

Rivalidade
Segundo o especialista, o título de líder não serve para contar vantagem sobre os outros. O dever fundamental do líder seria justamente o oposto: atentar-se para os interesses e anseios de sua equipe.

“Esquizofrenia existencial”
É a doença de quem vive uma vida dupla e marcada pela hipocrisia. Segundo Hamel, acontece quando o gestor se isola de clientes e funcionários e se dedica apenas a questões burocráticas, perdendo contato com a realidade.

Fofoca
O artigo descreve a fofoca como uma “grave doença” que começa às vezes em uma conversa simples, mas pode sujar o nome de um colega e contaminar a harmonia que existe numa equipe.

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“Puxa saquismo”
É a patologia que atinge aqueles que cortejam seus superiores com o interesse de ganhar uma promoção. Para isso, ressalta Hamel, deixam de lado os objetivos da equipe como um todo. Líderes são afetados por esta doença quando incentivam e tiram proveito da cumplicidade de seus subordinados.

Indiferença
Acontece quando o profissional mais experiente não compartilha seu conhecimento com aqueles que estão começando. Por “ciúmes ou engano”, a pessoa guarda para si o aprendizado que poderia ser útil para o desenvolvimento da equipe.

Excesso de severidade
Ocorre com o gestor que acredita que, para ser sério e respeitado, é preciso ser austero. Na verdade, ressalta Hamel, o excesso de severidade é um sintoma de medo e insegurança. Sempre que possível, o líder deve se esforçar para ser cortês, bem humorado e transmitir entusiasmo.

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Acumulação compulsiva
É o caso de quando o líder tenta acumular bens materiais, não por necessidade, mas para se sentir seguro. Segundo palavras do papa destacadas por Hamel, nenhuma riqueza pode preencher o “vazio de um coração”.

Círculos fechados
Acontece quando a vontade de pertencer a um grupo “seleto” da liderança se torna maior do que a identidade de uma equipe. Também começa com boas intenções, mas pode acabar fragmentando uma organização.

Extravagância
Ocorre com pessoas que tentam acumular poder a qualquer custo e fazem de tudo para mostrar que são mais capazes que os outros. Tal comportamento é danoso, argumenta Hamel, porque leva as pessoas a justificar o uso de quaisquer meios para atingir seu objetivo.

 

Como cuidar bem da sua voz

Fonte: www.revistaescola.abril.com.br

O professor faz parte de uma das categorias profissionais que mais se comunicam oralmente durante o trabalho. Todos os dias, fala por várias horas para cerca de 30 pessoas, frequentemente em um ambiente com interferências externas, o que o leva a forçar cada vez mais a voz. Sem entender os sintomas, muitos levam essas situações até o limite, quando as cordas vocais estão feridas, o que interfere na rotina de trabalho.

Segundo Leslie Ferreira, coordenadora do Laboratório de Voz (Laborvox), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), cerca de 60% dos docentes apresentam sintomas como rouquidão, cansaço ao falar, disfonia e pigarro. Fabiana Zanbom, fonoaudióloga do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro), acrescenta: “Como há pouca informação sobre o tema, muitos professores não procuram ajuda e a maioria chega ao consultório médico já com alterações de voz”. Para ela, a orientação durante a faculdade de Pedagogia e os cursos de licenciatura poderia colaborar para que esse tipo de problema se tornasse menos comum.

Quem já chegou ao limite precisa buscar atendimento médico, mas o melhor caminho é a prevenção. O Ministério da Educação (MEC), no entanto, não tem um programa voltado a evitar os distúrbios vocálicos. E, embora muitas redes de ensino promovam ações nesse sentido, a maior parte delas é pontual e não existe mais. Faltam, portanto, programas permanentes que orientem os educadores.

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Para tentar preencher essa lacuna, foi criado em 2011 um grupo de discussão no Ministério da Saúde. A iniciativa não é exclusivamente para escolas e nos próximos meses deve ser lançado um documento com indicações para garantir ambientes de trabalho mais saudáveis e organizados. As orientações incluem, por exemplo, controle de ruído, ventilação correta e espaços para descanso.

Pequenos ajustes: Mudanças simples em seus hábitos podem colaborar para preservar a sua voz e evitar problemas futuros

Sem ruídos: Feche as portas e as janelas para ajudar a manter a concentração da turma e poupar sua voz da competição com o ruído que vem da rua e do corredor.

Postura ereta: Ao ficar em pé, você consegue se expressar com mais facilidade e tem um controle maior sobre os alunos. Evitando a bagunça, poupa a voz.

Ajuda do som: Converse com a coordenação da escola para que ela disponibilize microfones a todos que necessitam. Faça acordos com os alunos para eliminar os gritos.

Longe do quadro: Se você usa giz, o pó pode ser inalado e secar sua garganta. Por isso, fale virado para a turma. A atitude também favorece a comunicação com a classe.

Momentos de pausa: Quando os alunos estão fazendo um trabalho em grupos, aproveite para poupar a sua voz para a continuação da aula.

Um santo remédio: Tomar água propicia intervalos e hidrata as cordas vocais. Prefira o líquido a pastilhas, que podem fazer mal, em vez de ajudar.