Leitura no Recreio

Claudia Lins

Desde que implantamos o Programa Leitura Viva em nossa escola apostamos numa série de ações que juntas tem proporcionado a construção de um novo olhar sobre o papel da leitura literária no cotidiano escolar e na vida de nossas crianças.

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Quando reformulamos a dinâmica das rodas literárias que ocorriam em nossa biblioteca, criando assim mais tempo livre para que os alunos do Ensino Fundamental pudessem frequentar o espaço e ali realizar suas escolhas, baseadas no prazer de ler,  tínhamos o desejo de tornar esses momentos de encontro do leitor com os livros ainda mais intensos e proveitosos. Assim nasceu o projeto Leitura no Recreio, que acontece de segunda à sexta, das 9he10min às 9he40min, das 10h às 10h30, para o turno da manhã, repetindo-se das 15he10 às 15h40min e das 16h às 16he 30min, para as turmas da tarde.

Com esse projeto, temos observado maior frequência de nossos leitores, que optam por transformar a hora do lazer no recreio em momentos de troca literária e partilha de conhecimentos. O aumento na frequência de leitores e consequentemente no número de locações de títulos que estes realizam semanalmente, tem gerado outro impacto positivo, que se traduz numa onda circular, onde crianças se descobrem leitoras e influenciam outros colegas a seguir o mesmo caminho.

Sua Majestade, o Livro!

Para as crianças menores, que já frequentam a biblioteca como público convidado das rodas de leitura conduzidas por suas professoras ou pela equipe de mediadores do projeto Era Uma Vez Outra Vez, temos proporcionado maior quantidade de momentos de mediação em que o livro se torna a principal atração.

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Além de ouvir contar boas histórias, elas podem interagir com diversos títulos, são convidadas a explorar o ambiente, escolher livros e desfrutar de alguns minutos de observação e descobertas.

Todas essas e outras iniciativas de incentivo à leitura que integram o Leitura Viva, nos sinalizam que a construção de um comportamento leitor se faz nos pequenos e grandes detalhes, todos os dias, com disposição e alegria, para contar, mediar e apresentar boas histórias.

Esse é um caminho que também se constrói na escola, mas pode e deve ser percorrido com o apoio da família, sempre com prazer e boa vontade.