Conversando sobre empatia: a capacidade de se colocar no lugar do outro

Um vídeo em que crianças e adolescentes aparecem derrubando uns aos outros no chão circulou nas redes sociais nas últimas semanas e preocupou alguns pais durante a volta às aulas.

Pensando nisso, a psicóloga Adriana Pitta, com colaboração da coordenação pedagógica e das professoras, conduziu um bate-papo com os alunos do Ensino Fundamental com o objetivo de alertá-los para as consequências – físicas e emocionais – das brincadeiras inadequadas.

No primeiro momento, os alunos assistiram a um vídeo sobre empatia (link vídeo). Em seguida, Adriana conduziu algumas reflexões sobre se colocar no lugar do outro, a capacidade de sentir o que o outro está sentindo e de não fazer com o outro o que você não gostaria que fizessem com você.

Para a psicóloga, quando as crianças já têm contato e praticam atitudes de empatia no ambiente familiar, acabam construindo mecanismos para lidar melhor e até ficarem mais atentos às brincadeiras de mau gosto.

“Precisamos ficar atentos às consequências dessas brincadeiras ou “trolagens”, pois elas vão desde o isolamento até a queda do rendimento escolar, podendo trazer sérios prejuízos ao estado emocional da criança. A gente, enquanto escola, precisa alertar as crianças sobre essas brincadeiras. Brincadeira que machuca não é brincadeira. Esse tipo de comportamento pode afetar a construção das relações e prejudicar a sociabilização dos alunos”, alertou Adriana Pitta.

Durante a conversa os alunos puderam tirar dúvidas, problematizar e entender todas as questões que brincadeiras como essas trazem.

É fundamental que pais e educadores estejam atentos aos sinais que podem indicar que a criança ou adolescente está enfrentando algum problema, seja como parte agressora ou como vítima.